DOCES VENENOS
Quando a glicose circulante no sangue e as proteínas se
encontram, é estrago na certa. Veja nossa comparação:
1. Boa parte do que comemos se transforma em glicose. Essa substância, mais presente nos doces e nas massas, é fonte de energia do organismo. Mas é essencial a presença da insulina. Ela seria o talher que leva esse açúcar para dentro das células. | |
2. Quando ingerimos um alimento com índice glicêmico alto, o excesso de glicose em circulação causa um desarranjo na fabricação da insulina pelo pâncreas. Se a situação se repete, as células alteram a própria membrana e rejeitam a entrada da glicose. Esse quadro é o da famosa resistência à insulina. | |
3. O açúcar que não conseguiu entrar nas células fica sobrando pelo sangue. Nesse passeio à toa, encontra proteínas e não resiste a ligar-se a elas. Da união nascem compostos caramelados chamados de AGEs. | |
4. Os AGEs formam uma rede que, ao topar com qualquer célula do corpo, gruda-se em sua membrana. E aí elas ficam caramelizadas. Essa cobertura dificulta a divisão celular, que está por trás da renovação dos tecidos. Também impede a troca de informações entre as células e o meio em que vivem. |
CHEIA DE DOÇURA E... FLACIDEZ!
A ação dos AGEs faz a pele despencar
1. Na pele jovem, as fibras de colágeno, responsáveis pela sua firmeza e elasticidade, deslizam umas sobre as outras quando o tecido é esticado. |
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2. Com consumo excessivo de alimentos com alto IG, essas fibras ficam endurecidas como doces caramelados. Ao se moverem, logo se esbarram e se quebram. E isso se traduz em rugas e flacidez diante do espelho. |
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